Apresentação:

XXI ENCONTRO DA

REDE DE ESTUDOS AMBIENTAIS DOS

PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA – REALP

MOÇAMEDES (ANGOLA), DE 2 A 5 DE MAIO DE 2019

CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SOCIEDADE E AMBIENTE

A INVESTIGAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO SUPERIOR

INFORMAÇÕES GERAIS

A – INTRODUÇÃO

A decisão de se organizar o XXI Encontro da REALP na cidade de Moçamedes em Angola, a convite do Sr. Reitor da Universidade Mandume ya Ndemufayo – UMN, Prof. Orlando da Mata, foi tomada durante o XX Encontro da Rede realizado na Universidade de Aveiro, em 2018. Lembramos que a sede da UMN é na cidade do Lubango, na Província da Huíla.

Apesar da UMN ainda não pertencer à REALP, o convite foi aceite por unanimidade pelo seu Conselho Superior, pelo grande interesse que a região sul de Angola desperta em todos aqueles que se interessam por assuntos relacionados com o ambiente.

A cidade de Moçamedes está localizada em pleno deserto do Kalahari, tem a sua economia voltada para o mar, mas também é a porta de entrada para a região o planalto sul do país, fazendo fronteira com a República da Namíbia. A região é habitada principalmente por povos tradicionalmente pastores itinerantes, com fortes raízes culturais, típicas dos povos pastores de regiões semidesérticas e mesmo desérticas.

O maior entrave que atrasou a organização do evento, foi devido à mudança de datas para a realização do mesmo, que normalmente se realiza depois de junho/julho de cada ano. Por razões de calendário da UMN, o seu Reitor solicitou que o Encontro se realiza-se até fins de Abril de 2019, o que levou algum tempo para que todos os integrantes da REALP pudessem encontrar uma data possível para a maioria dos interessados. Por fim e já em meados de Dezembro de 2018, finalmente encontrou-se a data da primeira semana de Maio de 2019.

Esse período de meados de Dezembro a meados de Janeiro coincide com as férias escolares em Angola, período em que é muito difícil contactar com a classe de docentes e dirigentes das instituições de ensino, à semelhança do que acontece com os países do hemisfério norte no período de junho/julho de cada ano.

Outra dificuldade encontrada na organização do Encontro foi a grande distância entre as cidades de Luanda e Lubango/Moçamedes, uma vez que a UMN nunca participou nos Encontros da REALP pelo que não tinha referências para a sua organização.

Por todos estes entraves, não podemos deixar de ressaltar o enorme esforço e boa vontade que aquela Universidade na pessoa do seu Reitor, dos seus Vice Reitores e demais pessoal auxiliar têm aplicado para que o XXI Encontro da REALP seja um sucesso.

Para além dos trabalhos inerentes à nossa organização, queremos mostrar aos nossos convidados as potencialidades do nosso país, as suas belezas mas também as nossas debilidades técnicas e científicas na área do ambiente, esperando que todos os participantes nos possam ajudar a solucionar problemas, principalmente da falta de quadros especializados.  

B – ORGANIZAÇÃO DO XXI ENCONTRO DA REALP

Grande parte dos temas que propostos para discutir no Encontro, são sugestões da Reitoria da UMN, as quais foram acatadas com muito bom grado, principalmente por incluir matéria da hoje chamada ECONOMIA AZUL, assunto que dificilmente tem sido tratada nos Encontros da REALP.

O Decano João Nildo, sugeriu a inclusão do tema TALANOA CHAMA PARA A AÇÃO, o que também foi considerado de grande importância para o delinear de políticas ambientais do futuro. Seria de grande valia que ele mesmo se responsabilizasse pela sua apresentação e orientação das discussões daí resultantes.

O título principal, também sugestão da Reitoria da UMN, dá enfase à grande importância que a Universidade tem de assumir no desenvolvimento harmónico e sustentável de países como Angola, onde não existe tradição de empreendedorismo e pesquisa científica fora dessas instituições. 

Assim e dentro do espírito do que ficou expresso, são propostos alguns temas de base, onde se podem encaixar diversas apresentações. 

TEMAS:

I – As dificuldades a nível mundial para a imposição de políticas ambientais eficazes;

II -Taladona chama para a acção: na direcção de uma economia neutra em carbono – como os países da REALP podem contribuir para esse objectivo;

III- A ECONOMIA AZUL: a defesa ambiental dos mares e oceanos, chave da sobrevivência humana. 

C – DESNVOLVIMENTO DOS TEMAS PROPOSTOS 

Tema I As dificuldades a nível mundial para a imposição de políticas ambientais eficazes

a)    Mudanças climáticas, suas consequências e melhores práticas para uma melhor adaptação e capacidade de resiliência;

b)    Os assentamentos humanos resultado do crescimento da população mundial – medidas inteligentes para a sua racional instalação;

c)    Apresentação de um “caso de estudo” da Bacia do Cuvelai entre Angola e Namibia; 

Tema II TALANOA chama para a acção: na direcção de uma economia neutra em carbono – como os países da REALP podem contribuir para esse objectivo

a)    Explanação sobre o seu significado, conclusões e recomendações saídas da COP 24;

b)    Como adaptar as recomendações da COP 24 aos países que integram a REALP;

c)    Energias renováveis – que políticas adoptar nos nossos países para as desenvolver.  

Tema III A ECONOMIA AZUL: a defesa ambiental dos mares e oceanos, chave da sobrevivência humana 

a)    A realidade da Economia Azul nos países que integram a REALP;

b)    Que políticas a adoptar para preservar a biodiversidade e a saúde marinha, nos países que integram a REALP. 

D – ORGANIZAÇÃO DO ENCONTRO 

a)     

Para quem tenha de viajar de avião a partir de Portugal e do Brasil, aconselha-se que adquiram os seus bilhetes de viagem na companhia aérea de Angola TAAG, que tem um voo de Lisboa para Luanda no dia 29 de Abril de 2019, com chegada a Luanda prevista para as 07H00 do dia 30 de Abril. Também a partir de São Paulo e no mesmo dia e à mesma hora local, há um voo para Luanda com chegada também prevista para a manhã do dia 30 de Abril de 2019.

São propostos estes dias de chegada a Luanda, porque nesse mesmo dia e pelas 18H00 há um voo também TAAG para a cidade do Lubango, onde os participantes devem pernoitar. No dia 01 de Maio de 2019, os participantes deslocar-se-ão por via terrestre para a cidade de Moçamedes que dista a 180 quilómetros do Lubango, fazendo uma viagem muito interessante sob o ponto de vista paisagístico, mas também passando num curto espaço de tempo, por várias realidades ecológicas, incluindo o deserto do Kalahari.

A organização do Encontro está a fazer esforços junto da TAAG para que os participantes possam usufruir de tarifas promocionais bastante convidativas. As passagens aéreas devem ser adquiridas da origem até à cidade do Lubango e volta. O despacho de bagagem pode ser feito na origem até ao destino, pois a estadia em Luanda será apenas de algumas horas. Aconselha-se a transportar em mão alguma muda de roupa, se desejarem ter um dia de praia em Luanda. Estarão várias opções disponíveis, desde descansar num hotel, visitar museus etc.

Os participantes que não venham a utilizar as vias sugeridas, devem contactar-nos ou a Agência de Viagens, para que possamos arranjar alternativas viáveis. A ligação aérea de Luanda para Lubango ou Moçamedes pode ter alguns constrangimentos, se não puder ser no dia que agendamos.

Todo o apoio logístico desde o desembarque em Luanda, até às cidades do Lubango e Moçamedes, incluindo hospedagem e alimentação e regresso a Luanda, estará a cargo da: 

Agência de Viagens CHARME TOURS,

através do E. mail info@charmetours.com 

telefones: + 244 923 287 552  / +244 912 203 324 / +244 925 069 790  

b)     

. 

Esses dados são:

-Nome completo;

-Data de nascimento;

-Nº do passaporte;

-Data de emissão;

-Validade;

-Entidade emissora.  

A obtenção dos vistos de turismo para Angola já podem ser feitos online no site: www.sme-visa.gov.ao, com concessão a partir dos Postos de Fronteira de entrada. Aconselhamos a consulta deste site quanto antes para melhores informações.  

c)        O Calendário de actividades a partir do dia 2 de Maio, será disponibilizados brevemente

Lubango, 28 de Janeiro de 2019

João Serôdio de Almeida